06 abril 2005

A ler de baixo para cima

O nosso autocarro
A planície alentejana num dia chuvoso
Há uma escada circular rodeada pela muralha

A Torre de Menagem tem fachada orientada a O, onde se rasga o pórtico acessível por escadaria. Tem três pisos alçados sobre abóbadas ogivais de tijolo, o último de adarve; uma bela escadaria enrolada em caixa autónoma, ressaltando no ângulo SO, ascende a três vastos salões, iluminados por estreitos vãos que olham sobre o horizonte a S.
O castelo de Montoito

A fachada principal, onde se rasga amplo pórtico de arco quebrado, vira a E e constitui-se pela articulação horizontal do paramento E com a torre de menagem no ângulo NE e com o cubelo do ângulo SE. As restantes fachadas, cegas, apenas rasgadas por estreitas frestas, constituem-se igualmente pela articulação horizontal dos respectivos paramentos com os cubelos de remate dos ângulos.
O belo castelo de Montoito

O Castelo de Valongo (também conhecido por Castelo Real de Montoito) localiza-se na freguesia de Nossa Senhora de Machede - Évora, a cerca de 4 KM de Montoito.
Tendo sido construído em finais do Séc. XIII, de estilo Gótico, é um monumento singular na arquitectura militar medieval em Portugal, e uma interessante solução de compromisso entre o paço senhorial e o castelo, rara para a época provável de edificação.

É um edifício de planta quadrangular regular, composto pela articulação horizontal e ortogonal entre quatro lanços de paramento de muralha com quatro torreões de planta quadrada, que os ligam nos vértices de encontro, respectivamente a NE, SE, SO e NO. Tem coberturas diferenciadas para cada um dos torreões, de adarve defendido por ameias.
Coreto
As peças produzidas numa Olaria do Redondo
Um oleiro em Redondo
Interior da Igreja St. António


Tecto da Igreja St. António

No interior da Igreja St. António
Convento St. António
Igreja e Convento de St. António- Sec. XVII-XVIII

Deve-se a sua construção ao conde de Redondo, D. João Coutinho, em 1605
Os ex-votos na Igreja Paroquial


No Museu Paroquial
No Museu Paroquial
Livro no Museu Paroquial
Igreja Matriz
Interior da Igreja Matriz
Interior da Igreja Matriz

Retábulo da Capela Mor em talha dourada enquadrando uma tela do Séc. XVIII.
Igreja Matriz

Igreja Nossa Sra. da Anunciação do Séc. XVIII substituiu um primitivo templo gótico.


Interior da Enoteca
Enoteca
Porta da Ravessa

O muro mediévico, disposto em planta elipsóide, comumente chamado CASTELO e obra dinisiana de 1319, tem duas portas torreadas: a do SOL ou da RAVESSA, e o POSTIGO DO RELÓGIO, ao ocidente.
Redondo
Do interior da torre de menagem
Torre de Menagem

Sensivelmente coeva é a TORRE DE MENAGEM, no norte da fortaleza e de imponente altura, que teve início no reinado de D. Joao II com subsídios do Município de Évora e sofreu infeliz restauro na década de 1930.


Azulejos historiados atribuídos a Policarpo de Oliveira Bernardes. Retábulo de talha joanina.

A Sala das Sessões na Misericórdia






Capela Mor com abóboda manuelina decorada com frescos do Séc. XVII.

Igreja da Misericórdia (séc XVI)

Séc. XVI e XVII. Fachada principal com frontão requebrado em volutas, pórtico e janelas do coro alto rectangular, com cantaria granítica; campanil rústico.


Habitado desde tempos remotos, como o comprovam os numerosos monumentos megalíticos da região, a sua fundação administrativa deve-se a D. Afonso III, que lhe concedeu foral em 1250. Foi fortificada por D. Dinis, que lhe outorgou novo foral em 1318, ao qual D. Manuel acrescentou privilégios de Leitura Nova em 1517.
Património da Coroa, foi doado em 1500 por D. Manuel ao Capitão de Arzila, D. Vasco Coutinho.
No início do séc. XV a vila de Redondo, outrora ponto obrigatório de escala para os viajantes de Évora, Vila Viçosa e Alandroal, estava praticamente despovoada. A pedido dos procuradores da vila, D. João I, em 1418, proibiu o uso de outras estradas naquele circuito, obrigando todos os viajantes a passarem pela vila. A expansão da vila deu-se a partir de 1463, uma vez que a cerca do castelo estava completamente povoada, foi decidido, por alvará régio, que a zona do Arrabalde fosse habitada, ficando os moradores desta zona com os mesmos privilégios e liberdades que os moradores da cerca do castelo.





POSTIGO DO RELÓGIO, ao ocidente, este conservando, também, o arco gótico, valorizado na época manuelina com o escudo de armas dos donatários, as cinco estrelas de oito raios dos Coutinhos.


Sede de Concelho situada a 35 Km de distância da capital da Província, Évora, e numa altitude de 306 m, a sua fundação, nebulosa, esta entretecida pela toponímia lendária do PENEDO REDONDO que existiu no primitivo amuramento da vila medieval. A sua formação administrativa, pertence ao rei D. Afonso III, que lhe concedeu foral em 1250, duvidoso, na crença de alguns tratadistas, D. Dinis a fortificou e lhe outorgou carta foralenga de 1318, que el-rei D. Manuel, em 20-X-1517 ampliou com privilégios da LEITURA NOVA.
Zona megalítica, como toda a região alto-alentejana foi, decerto, habitada desde épocas imemoriais, como o comprova o dolmen monumental da CANDIEIRA, constituído por lages xistosas e decorado de covinhas insculpidas, citadas pelo arqueólogo Cartailhac.
Durante as guerras fernandinas contra Castela, sofreu crudelíssimo saque do corpo britânico do general Maao Borni, integrado nas forças auxiliares do Conde de Cambridge, Edmundo, o que provocou represálias do exército português.
Patrimonial da coroa, D. Manuel I a doou, no ano de 1500, ao celebre capitão de Arzila D. Vasco Coutinho, cujos descendentes, representados no 2.º ramo do condado, foram os nobilíssimos Sousas, senhores de Gouveia.
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